No ano passado, ela aderiu à campanha Giving Pledge, se comprometendo a doar a maior parte de sua fortuna

MacKenzie Scott, escritora que se divorciou em 2019 do fundador da Amazon, Jeff Bezos, doou mais de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões) para bancos de alimentos e fundos de auxílio emergencial num período de quatro meses. Scott afirmou que buscava ajudar os americanos que estão sofrendo com a pandemia de covid-19.

Ela é a 18ª pessoa mais rica do mundo, e viu sua fortuna crescer de US$ 23,6 bilhões para US$ 60,7 bilhões neste ano, graças à valorização da Amazon.

A companhia foi fundada por Jeff Bezos em 1994, um ano depois que eles casaram, e MacKenzie foi uma das primeiras funcionárias.

Em 2019, quando eles se divorciaram, ela ficou com cerca de US$ 35,6 bilhões. Bezos é atualmente o homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 185 bilhões (cerca de R$ 940 bilhões).

No ano passado, ela aderiu à campanha Giving Pledge (Promessa de Doação, em tradução livre), se comprometendo a doar a maior parte de sua fortuna. Essa iniciativa vem ganhando a adesão das pessoas e famílias mais ricas do mundo para que doem grande parte dos recursos. Bezos é criticado por não ter aderido à campanha.

“Eu tenho uma quantidade desproporcional de dinheiro para compartilhar”, escreveu Scott, em seu compromisso com a iniciativa.

A fortuna de Bezos

Neste ano, o CEO da Amazon tem sido mais ativo com filantropia, ao anunciar a doação de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 50,8 bilhões) para ajudar o combate ao aquecimento global nos próximos anos.

Em novembro, ele anunciou a primeira leva de beneficiados, distribuindo cerca de US$ 800 milhões (quase R$ 4 bilhões) para 16 grupos. Segundo levantamento da Bloomberg Billionaires Index, Bezos viu sua fortuna aumentar em US$ 70 bilhões neste ano, atingindo a marca de US$ 185 bilhões.

Ao longo da pandemia, houve um aumento massivo no comércio online, beneficiando companhias como a Amazon. No primeiro semestre de 2020, a companhia disse ter ampliado sua força de trabalho em 175 mil funcionários.

Grandes Doações

Neste ano, houve um número relativamente alto de megadoações, já que celebridades, estrelas do esporte e líderes empresariais têm respondido ao impacto da pandemia de covid-19 e outras causas.

Entre os mais generosos proporcionalmente estava o co-fundador do Twitter, Jack Dorsey, que anunciou em abril que estava transferindo US$ 1 bilhão de seus ativos para um fundo de apoio aos esforços de alívio da pandemia e outras causas. Isso representa cerca de um quarto de seu patrimônio líquido de US$ 3,9 bilhões.

Bill e Melinda Gates destinaram US$ 305 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) para vacinas, tratamento e desenvolvimento de diagnóstico por meio de sua fundação de caridade.

Em outra área, Mark Zuckerberg e a mulher Priscilla Chan, do Facebook, doaram US$ 300 milhões para “proteger as eleições americanas”. A maior parte do dinheiro foi para o Center for Tech and Civic Life, uma organização sem fins lucrativos para recrutar funcionários eleitorais e fornecer-lhes equipamento de proteção individual.

Em junho, a lenda do basquete Michael Jordan anunciou que estava doando US$ 100 milhões (quase R$ 508 milhões) para a organização Black Lives Matters e entidades que atuam contra a injustiça social ao longo da década.

BBC News Brasil

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