As três cidades passaram a figurar entre as atuais 15 metrópoles brasileiras. Campinas, único município que não é uma capital estadual, São Paulo passa a ter duas metrópoles

Vitória (ES), Florianópolis (SC) e Campinas (SP) passaram à condição de metrópole (1) , segundo a pesquisa Regiões de Influência das Cidades (Regic), com base em dados de 2018, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (25).

Segundo o IBGE, Vitória, Florianópolis e Campinas atingiram o nível de metrópole por terem elevado o número de empresas e instituições públicas, atraindo contingentes populacionais muito significativos de outras cidades para acessarem bens e serviços.

O gerente de Redes e Fluxos Geográficos do IBGE, Bruno Hidalgo, destacou as atividades econômicas que impulsionaram o alto número de empresas nas novas metrópoles. Ele lembrou que Campinas é um polo tecnológico e logístico relevante, cortada por rodovias importantes, com uma das principais universidades brasileiras – a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Já a capital do Espírito Santo abriga o Porto de Tubarão, um dos mais importantes do país, com exportação de minério de ferro. O estado tem produção de petróleo, siderurgia e celulose. No caso de Florianópolis, diz o pesquisador, não só o turismo é importante para a economia, mas o estado abriga agroindústria, produção naval e empresas de tecnologia.

São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Salvador e Manaus completam o grupo das metrópoles.

Entre as capitais regionais, são 32 novas cidades nessa categoria, totalizando 97. O estado de São Paulo apresentou o maior aumento absoluto, passando de 12 para 20 capitais regionais. Mato Grosso e Rondônia, que tinham apenas Cuiabá e Porto Velho como capitais regionais, passaram a ter mais duas cidades nesse nível, respectivamente, Sinop e Rondonópolis; e Cacoal e Ji-Paraná. Goiás, que não tinha nenhuma, passou a ter Anápolis como capital regional (2).

Bruno Hidalgo chamou a atenção para o fato de que as capitais regionais de Goiás, Mato Grosso e Rondônia estão ligadas às frentes do agronegócio.

  • (1) Metrópoles – são cidades com altas densidades demográficas e que concentram variados tipos de universidades, de estabelecimentos comerciais, além de bancos, sedes de órgãos públicos, jornais e emissoras de televisão, entre outros.
  • (2) Capitais regionais – Correspondem às cidades de grande e médio porte que exercem influência sobre um vasto número de municípios à sua volta. Apesar do nome, podem não ser capitais de estado. Não são consideradas metrópoles, mas possuem um número razoável de indústrias, de prestadores de serviços (hospitais, médicos, universidades, etc.).

Com informação IBGE

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