A facção criminosa os Guardiões do Estado é subproduto local da repetição operacional das outras facções criminosas de âmbito nacional

O deputado federal Danilo Forte (DEM) tem sido enfático na defesa da intervenção federal na área de segurança pública do Ceará. Danilo Forte argumenta que a atual Secretária de Segurança Pública do Ceará, não tem condição de responder ao narcotráfico, que se instalou em todo o Estado do Ceará. Os narcotraficantes das seguintes organizações: Comando Vermelho, Primeiro Comando da Capital e a Grande Família do Norte não encontraram muita dificuldade para a instalação das suas seções locais.

A periferia da capital cearense (Fortaleza) já convive há um bom tempo com o loteamento de bairros e vias públicas entre os traficantes de drogas. O interessante é que durante um bom tempo as facções criminosas formaram uma verdadeira oligarquia informal ou mercado aberto de entorpecentes. Os próprios traficantes combateram os pequenos crimes nas comunidades, com o apoio dos moradores. As mortes dos viciados inadimplentes ordenadas pelos traficantes, já faziam parte dos cenários diários nas comunidades carentes de Fortaleza.

Os narcotraficantes se deslocaram das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, e encontraram em solo cearense ambiente favorável, apoiado pelos setores corruptos do judiciário local, fato amplamente denunciado pelo deputado Danilo Forte. As forças policiais do Estado do Ceará receberam investimentos financeiros volumosos nas contratações de novos funcionários públicos e a reposição dos equipamentos: viaturas, armas e equipamentos técnicos. O aumento do número de óbitos na guerra entre os traficantes, já demonstrou o fracasso da inteligência operacional da Secretaria de Segurança Pública.

O deputado federal Danilo Forte (DEM) tem defendido a necessidade do novo comando à frente da Secretaria de Segurança Pública do Ceará, com a indicação sendo feita pelo Governo Federal. Danilo Forte acredita na necessidade da federalização do combate ao narcotráfico, em estados que perderam o controle da situação. O debate público deverá permanecer por muito tempo nos meios de comunicações tradicionais (Jornal, Televisão e Rádio) e nas redes sociais.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político

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