O fechamento do Colégio Luzardo Viana da rede Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) em Caucaia, pegou de surpresa a população do município

O deputado federal Danilo Forte esteve na tarde desta quarta, 17, reunido com os professores Walber Abreu (Crede 1), Marilene Feitosa, diretora da escola Branca Carneiro de Mendonça, e Cláudia de Paula. Discutimos para a compra do prédio da escola Luzardo Viana, que pertence a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) fechada em dezembro do ano passado.

Para resolver o problema, o deputado federal Danilo Forte vem mantendo entendimentos com Governo do Estado via Secretaria de Educação e a direção da instituição, para garantir a ampliação do ensino integral no município de Caucaia.

“Estou engajado para salvar o prédio, manter o nome da instituição, e abrigar os alunos da escola Branca de Mendonça, mais antiga escola estadual de Caucaia, atualmente sem capacidade para receber novos alunos. Hoje a unidade conta com 1747 estudantes”, falou Danilo.

Danilo Forte terá uma reunião no próximo dia 29 com o secretário Idilvan Alencar para tratar deste projeto importantíssimo para os caucaienses.

Entenda o caso

A Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) incluiu o tradicional Colégio Luzardo Viana, situado em Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza), na lista das escolas que fecharão portas ano que vem e anunciou a suspensão das atividades por dois anos.

Segundo a professora Ângela Viana, que ocupa também um cargo na diretoria, a escola recebeu um oficio da CNEC anunciando suspensão das atividades escolares por um período de dois anos. No oficio a CNEC argumenta que o período seria uma forma de readequar o colégio às novas tecnologias da instituição. Ângela conta que há uma inversão de fatores, pois a escola sempre cumpriu as normas exigidas pelo órgão.

O Centro Educacional Cenecista Luzardo Viana, teve uma redução de alunos por conta do aumento das mensalidades, fazendo com que a escola ficasse com períodos ociosos. O colégio atendia nos três turnos e agora só tem atividades pela manhã. A professora afirma que a redução das matrículas se deve pelo aumento imposto pela CNEC. “Nós não tememos culpa do que está acontecendo. Nós não temos voz”, afirmou.

Bom lembrar que em Fortaleza, o Colégio Júlia Jorge, também da CNEC, foi demolido e deu vez a quatro torres de condomínio.

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