A OLIMPÍADA NA ÁSIA é uma competição entre estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio de escolas públicas e privadas. Acontece desde 2012 com a participação anual de mais de 2.000 estudantes de diversos países

Davi, Bruna, Isadora, Lucas e Andrea sairão do Conjunto Nova Metrópole rumo à Kuala Lumpur, capital da Malásia. Eles integrarão a delegação brasileira na Olimpíada Internacional de Matemática. Serão cinco representando uma Caucaia de cerca de 360 mil habitantes.

Os jovens foram alunos da Escola de Ensino Infantil e Ensino Fundamental (EEIEF) Francisca Alves do Amaral e são os únicos estudantes cearenses na delegação oriundos de uma unidade educacional mantida por uma prefeitura. Todos os demais representantes do Estado são de três Escolas de Educação Profissional, equipamentos mantidos pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc).

O quinteto assegurou vaga na comitiva após apresentar excelente desempenho na edição brasileira da Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras do ano passado. À época, todos cursavam o nono ano do Ensino Fundamental na EEIEF Francisca Alves do Amaral. Vão agora interagir com jovens de diversos países e regiões do planeta.

Diretor da Escola, o professor José de Sousa Sales atribui os bons resultados dos alunos em diversas olimpíadas à metodologia vigente na unidade desde 2015. Lá, os educadores trabalham as habilidades dos jovens.

“Cada um tem uma habilidade específica. Um gosta de esporte, outro gosta de música, outro gosta de trabalhos manuais… A gente identifica e potencializa. Isso faz os meninos se apaixonarem pela escola. Ao se apaixonarem, eles permanecem na escola, aumentam o rendimento e os resultados são evidentes”

José de Sousa Sales.

Conforme Sales, essa preocupação com a história e os desejos do estudante fez o índice de aprovação da EEIEF Francisca Alves do Amaral saltar de 69% em 2015 para 99% no ano passado. A evasão despencou para praticamente zero. E tudo é feito em parceria com a comunidade do entorno.

Para quem não acredita no poder transformador da educação, o professor-diretor ensina: “Não existe criança ruim. Existe criança querendo fazer o que gosta. O mundo é que nem sempre dá oportunidade. Então, a gente tem que contagiar as nossas crianças com coisas boas.”

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