Suspended Brazilian President Dilma Rousseff, during the reading of her letter to the Brazilian people and senators, at Alvorada Palace in Brasilia, on August 16, 2016. The final phase of the impeachment process against Rousseff will begin in the Brazilian senate on August 25. / AFP / ANDRESSA ANHOLETE (Photo credit should read ANDRESSA ANHOLETE/AFP/Getty Images)

Mandato de Temer, no entanto, ainda corre perigo

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que as informações analisadas até então no inquérito que investiga o abuso de poder cometido pela chapa da ex-presidente Dilma Rousseff e do presidente Michel Temer, nas eleições presidenciais de 2014, não tornariam a petista inelegível.

Isto porque a condenação no caso de comprovação do caixa 2 seria a cassação dos mandatos dos candidatos eleitos. Como Dilma já foi cassada, só restaria agora aplicar a pena a Temer. Por isso a insistência da defesa do peemedebista de separar as contas da campanha, o que, por histórico, não é prática do TSE.

Conforme explica a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, a condenação de inegibilidade só poderia ser dada à ex-presidente se for comprovado que ela sabia da prática do caixa 2, mas isso não foi confirmado por nenhum delator até agora.

Contudo, esta linha de pensamento que o relator do processo, o ministro Herman Benjamin, indica que deve seguir não é aprovada unanimamente no TSE.

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