De acordo com a Procuradoria da Fazenda Nacional (PGFN), menos de 13 mil pessoas físicas e empresas devem quase R$ 900 bilhões tributos à União

A representante da PGFN, Anelize Ruas, afirmou aos deputados da Comissão de Defesa do Consumidor que estes números revelam que o problema não é só a crise econômica. Muitos devedores simplesmente calculam que é melhor deixar de pagar o imposto e esperar um parcelamento especial.

A dívida total é de R$ 1,8 trilhão, sendo que 22,3% são débitos previdenciários e 1,3%, do FGTS. “Percebemos que há um aumento da evasão por parte das empresas. Elas fazem a conta de quanto custa pagar o imposto agora e comparam com deixarem para ser cobradas depois”.

O subsecretário de Arrecadação da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso, disse que o órgão se concentra em alguns contribuintes para poder combater a evasão fiscal. São eles: contribuintes com dívidas acima de 10 milhões junto ao governo; 9.500 empresas, grandes contribuintes, que representam 0,01% do total dos contribuintes, mas detém 61% dos pagamentos de impostos; e setores sensíveis: combustíveis, bebidas e cigarros. Estes setores têm uma alta tributação e, portanto, mais incentivos para fugir dela.

Carlos Roberto disse ainda que grupos especiais de fiscalização atuam para prevenir a evasão, identificando os bens dos contribuintes no sentido de monitorá-los e evitar a dilapidação do patrimônio de devedores.

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