A decisão de adiar as eleições está sendo analisada pelo Congresso Nacional e pelo TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, admite a possibilidade de adiamento, desde que seja pelo mínimo tempo necessário. O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre, defende o diálogo entre as instituições antes de qualquer decisão.

Barroso estará à frente das eleições municipais de 2020, que deverão ter a data remarcada por decisão do Congresso Nacional por causa da pandemia de covid-19.

Admite adiamento do calendário eleitoral deste ano em dois meses.

“A possibilidade de adiamento das eleições é real. Eu penso que ao longo do mês de junho a Justiça Eleitoral e o Congresso Nacional, numa interlocução construtiva, deverão bater o martelo acerca de novas datas se sepultarmos que isso seja indispensável, embora seja propósito dos ministros do TSE e dos presidentes da Câmara e do Senado não remarcar para nenhuma data além deste ano”.

Outras possibilidades

Barroso já havia citado algumas das alternativas que considera para manter as eleições municipais de 2020 mesmo com a pandemia do coronavírus. Entre elas, o ministro mencionou a possibilidade de realizar as votações em mais de um dia, para diminuir os riscos de aglomerações.

“São alternativas para levar um diálogo institucional para o Congresso, porque tudo dependerá uma emenda de constituição”, lembrou. De acordo com Barroso, realizar as eleições em mais de um dia é uma boa ideia, mas possui pontos fracos, como por exemplo os “custos elevados, porque tem alimentação de mesários e convênio com as Forças Armadas”.

Outra alternativa, seria ampliar o horário das votações, que passaria a ser das 8h às 20h. Segundo o ministro, esta solução aumentaria 50% da jornada eleitoral e “nem depende de emenda, dependeria apenas do TSE”.

Com informação da Agência Brasil

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