Fundadores do escritório de advocacia foram detidos no Panamá; empresa esteve no centro do escândalo “Panama Papers”

Dois dos sócios-fundadores do escritório de advocacia Mossack Fonseca foram detidos preventivamente nesta quinta-feira (9) no Panamá em investigação proveniente da Operação Lava Jato do Brasil. A empresa esteve, no ano passado, no centro do escândalo dos “Panama Papers”.

Os empresários Jürgen Mossack e Ramón Fonseca Mora são acusados de lavagem de dinheiro. Eles foram encaminhados para uma cela na sede da Direção de Investigação Judicial da Polícia, na capital panamenha, após prestarem depoimento na Procuradoria.

Na visão da procuradora Kenia Porcell, o escritório é supostamente “uma organização criminosa que se dedica a ocultar ativos e dinheiro de origens suspeitas” e atua para “eliminar evidências dos envolvidos em atividades ilícitas relacionadas ao caso Lava Jato”.

Antes de ser, Ramón Fonseca havia acusado o presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, de se beneficiar de doações da construtora Odebrecht.

“Para mim, o presidente Varela – que caia um raio sobre a minha cabeça se eu estiver mentindo – disse que havia aceitado doações da Odebrecht, porque não podia brigar com todo mundo”, afirmou Fonseca. Varela negou irregularidades.

Fonseca disse ainda, que seu escritório não está envolvido no caso de corrupção e que as autoridades procuram um “bode expiatório” para “desviar a atenção”.
Informações: Noticias ao Munito

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