Empresário foi de sétimo homem mais rico do mundo à cela no presídio de Bangu

Desde 2012, quando foi eleito o sétimo homem mais rico do mundo pela revista Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, o império de Eike Batista começou a ruir. No ano seguinte, com perdas expressivas, já caiu para a centésima posição e, em 2014, já estava fora da lista dos 1.645 bilionários do mundo.

Hoje, detém apenas 1% das ações da empresa de energia MPX, que ganhou o nome de Eneva após ser salva pelo restante dos sócios, além de papéis nas problemáticas OGX (petroleira), no estaleiro OSX e na MMX, todas em processo de recuperação judicial. Na petroleira, a fatia de Eike atualmente, 13%, será reduzida para apenas 0,65%, após nova rodada de negociações com credores.

Já a LLX, que também formava o “Império X”, passou a se chamar Prumo e foi adquirida pelos americanos da EIG. O restante do que sobrou foi repassado ao Mubadala, fundo de Abu Dhabi, que em 2012 colocou US$ 2 bilhões na EBX. Com o fundo, ficaram ações de Eike no Burger King, uma mina de ouro na Colômbia, uma fatia da LLX e de um porto da mineradora MMX, o Hotel Glória, entre outros imóveis.

Antes de ser preso, no último dia 30, e levado para o complexo penitenciário de Bangu, no Rio, o empresário arquitetava o retorno do seu escritório na Praia do Flamengo, no Rio. Ao lado de um pequeno grupo de executivos, tentava se enveredar no mercado de pastas de dente. Também chegou a comprar um naco em uma empresa de oratória, a Vox2you, e tinha andado animado com a perspectiva de legalização dos jogos de azar no Brasil, tendo participado, inclusive, de algumas reuniões em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Informações: Noticias ao Minuto

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