O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo comentou sobre gestão do atual presidente e ações do juiz Sérgio Moro

Cardozo que voltou ao cago de procurador do município de São Paulo em 14 de novembro, posição da qual estava afastado desde 1994 quando assumiu vaga de vereador. Desde o último domingo, o petista tem como chefe o tucano João Doria, eleito prefeito da capital paulista.

Na opinião de Cardozo, a divulgação dos áudios de conversas entre Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva auxiliou o processo de impeachment. “Se os áudios envolviam indícios de crime, teriam que subir para o Supremo em sigilo, segundo a lei. Se não envolviam, teriam que ter sido incinerados”, defendeu.

“Nesse caso, um dos fatores que impulsionou e propulsionou o impeachment foi a divulgação desses áudios feita em total desconformidade com aquilo que a legislação brasileira determina”, afirmou. O advogado pôs em dúvida a parcialidade do magistrado. “Se realmente as coisas se confirmarem que para alguns a lei vale e para outros a lei é só sorrisos, afetivamente vai mal a coisa.

O ex-ministro também criticou a gestão de Temer. “É um desastre em os sentidos. Um governo de homens brancos, sem mulheres, conservadores e que seguiu uma linha política que não foi a que elegeu a chapa Dilma-Temer”, disse.

Cardozo destacou o nome de Lula como o de alguém que pode promover unificação de movimentos de oposição ao governo. “Sem sombra de dúvida Lula me parece um excelente nome que pode unificar toda a esquerda”, afirmou. “Acredito que ele demonstrará sua inocência e espero imparcialidade na decisão. Mas acho que tem um conjunto de pessoas que tem muito interesse em atingi-lo na sua imagem para que ele não seja um forte candidato em 2018”, disse.

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