Com decretos de anormalidade, prefeitos reduzem burocracias e têm direito a verbas federais exclusivas para emergências, sejam elas quais forem
20% 99 municípios, dos 5.570 existentes no país, vão virar o ano com decretos de anormalidade reconhecidos pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Isto quer dizer que quase 20% dos prefeitos eleitos vão assumir cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública.

Com os decretos de anormalidade, as burocracias são reduzidas e as prefeituras passam a ter direito a verbas federais exclusivas para emergências, sejam elas quais forem. Eles têm validade de 90 ou 180 dias, e devem vencer entre janeiro e abril do ano que vem.

Quase metade dos municípios da região nordeste, 853 dos 1.794, entrarão 2017 em emergência por conta da seca.

O estado com mais municípios afetados é o Rio Grande do Norte, onde 153 das 167 cidades estão em emergência por conta de forte estiagem que atinge a região. Já a Paraíba possui o maior número de prefeituras afetadas: 197, também por conta da estiagem.

No Rio Grande do Sul, o estado de emergência é exatamente o contrário. Há 35 municípios com excesso de chuva, granizo, inundações, deslizamentos, ressaca e vendaval.

Confira o número de municípios em estado de emergência por estado:

Paraíba – 197
Rio Grande do Norte – 153
Pernambuco – 124
Piauí – 124
Ceará – 111
Bahia – 69
Minas Gerais – 62
Alagoas – 40
Rio Grande do Sul – 35
Sergipe – 19
Maranhão – 16
Acre – 9
Mato Grosso – 9
Espírito Santo – 8
Santa Catarina – 7
Amazonas – 7
Paraná – 5
Tocantins – 2
Rio de Janeiro – 1
Mato Grosso do Sul – 1

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