Esquema que motivou detenção do ex-governador teria sido replicado em outros estados

A prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, acusado de chefiar um esquema criminoso que movimentou mais de 220 milhões de reais em propinas, durante obras executadas com recursos federais, deixou integrantes da cúpula do seu partido, o PMDB, apreensivos.

Eles acreditam que, a partir da operação desta quinta-feira (17), desencadeada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal, a Lava Jato, que está em sua 37ª fase, se desmembre em novas ações, em outros estados do Brasil.

O fato de as obras de reforma do Maracanã terem motivado a prisão preocupa vários políticos, pois o mesmo esquema teria sido replicado em várias unidades da federação que sediaram a Copa de 2014.

A obra no estádio mais tradicional do Brasil é alvo de investigação por suspeita de formação de cartel pelas empresas que integraram o consórcio que reformou a arena, a Andrade Gutierrez e a Odebrecht, e pagamentos de propinas para agentes públicos.

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