A fusão de partidos, permitida pela legislação eleitoral brasileira, está na ordem do dia das discussões políticas.
O jornal “O Estado de S. Paulo” publicou recentemente uma informação, segundo a qual o PMDB admite que, depois das eleições deste ano, poderá fundir-se com outras legendas. O mesmo jornal publicou, na última terça-feira, que o DEM já admite fundir-se com o PMDB, dependendo do resultado das eleições municipais.
A ideia da fusão de legendas semelhantes nos propósitos e na filosofia política é uma saída racional para reduzir e melhorar a parafernália em que se transformou o sistema partidário brasileiro, hoje com 30 legendas com intenções negocistas de ocasião. Fusão seria um enxugamento da organização partidária nacional que facilitaria aos governantes a constituição de bases confiáveis para administrar.
O PMDB é um partido que não pode ser classificado como “de esquerda” ou “de direita”. Alguns especialistas em filosofia política identificam o PMDB como partido “de centro”. Então, por que não se fundem a este partido todas as legendas indefinidas? A identificação de partidos “progressistas” e “conservadores” é artificial, porque no Brasil, praticamente, todas as legendas movimentam-se na mesma direção para conquistar espaços no poder de plantão, a não ser o PSOL, que continua a acreditar em estatização geral e irrestrita.

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