A Mesa do Congresso Nacional informou que 396
deputados assinaram a CPMI do Cachoeira, 59 a mais do que o total existente no
momento da leitura do requerimento para a criação da comissão. 

Senador Vital do Rêgo presidirá CPMI de Cachoeira.

O número de
senadores permaneceu em 72. A designação dos integrantes (15 deputados e 15
senadores, com igual número de suplentes) da comissão será anunciada nesta
terça-feira (24) – prazo final para os partidos indicarem seus representantes –
às 19h30, em sessão conjunta do Congresso Nacional.

O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) confirmou,
por meio de sua assessoria, que aceitou o convite para presidir a CPMI. O PT,
porém, ainda não indicou nomes para o colegiado nem decidiu quem será o
relator.
Os deputados indicados por seus partidos para
compor a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira têm
divergências sobre o melhor momento de ouvir o contraventor.
O deputado Rubens Bueno (PPS-PR), indicado
pelo bloco PPS/PV, defende a convocação imediata de Cachoeira e já preparou
requerimentos para investigar logo a relação entre ele e a empreiteira Delta.
“Estou preparado para pedir a quebra do sigilo bancário e fiscal das
relações do Carlinhos Cachoeira com a Delta e as empresas laranjas. Isso é
fundamental para que não haja aquilo que nós conhecemos bem: o início da
destruição de provas, de apagar digitais, o que temos de evitar o quanto antes,
afirmou.
Uma parte das investigações relativas a
Cachoeira é justamente sobre o repasse de recursos a empresas de fachada para
posterior financiamento de campanhas eleitorais.
Indicado pelo PSB, o deputado Paulo Foletto
(ES) acredita que os parlamentares precisam primeiro ter uma visão geral das
denúncias por meio de outros depoimentos para poder chamar Cachoeira. “Não
vislumbro, de início, que se ouça Cachoeira. Precisamos ter uma visão inicial,
investigar os fatos que estão sendo narrados de empreiteiras e outros negócios,
para que possamos ter dados na mão quando estivermos diante dele. Dessa forma,
já teríamos sedimentado fatos concretos para fazer a avaliação final”,
argumentou.

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