A população de Belém e arredores ganhou a votação contra o separatismo, mas não calou o grito dos habitantes de Tapajós e Carajás; nesses locais, a votação pela emancipação foi de 95% – embora no geral insuficiente para permitir o desmembramento. Na verdade, o problema objetivo não é a emancipação, mas a falta de cuidado com o Norte do país, em geral.
A região, que representa 42% do território nacional, tem menos rodovias e faculdades do que Minas Gerais. A falta de médicos é mostrada todos os dias na TV. O total de funcionários públicos federais é de 1/3 dos 150 mil do Rio de Janeiro, o que só em parte é explicável por ter sido o Rio capital federal. Na verdade, os funcionários do Ibama se localizam fortemente em Brasília e não na Amazônia.
Um fato muito especial ocorre na região. Lula, que costumava se vangloriar de participar de lançamento de pedra fundamental de toda e qualquer obra, inaugurou um benefício histórico para a região, as eclusas de Tucuruí, sem muito alarde. A usina foi feita, há 29 anos, sem passagem para barcos, um verdadeiro crime, só sanado tanto tempo depois, com as eclusas.
Mas a má vontade com a região sempre se impõe. Há uma obra necessária, complementar às eclusas, que é a destruição de um obstáculo remanescente, o chamado Pedral do Lourenço, uma região do Rio Tocantins, onde há tantas pedras que, na prática, dificultam ou até impedem a passagem de comboios.
Pois a verba prometida para 2011 foi simplesmente retirada do orçamento do primeiro ano de Dilma Rousseff e, assim, o Pedral do Lourenço resiste como obstáculo à navegação e ao desenvolvimento do Centro-Oeste e do Norte. Com o pleno uso do Rio Tocantins, milhões de toneladas do Centro-Oeste, que hoje são levadas até para Santos, iriam escoar pelo Pará. Habitantes da região denunciaram esse fato na Carta de Marabá, mas não se vê movimentação alguma para impor a necessária obra. O Norte continua a ser o patinho feio.
A população de Belém e arredores ganhou a votação contra o separatismo, mas não calou o grito dos habitantes de Tapajós e Carajás; nesses locais, a votação pela emancipação foi de 95% – embora no geral insuficiente para permitir o desmembramento. Na verdade, o problema objetivo não é a emancipação, mas a falta de cuidado com o Norte do país, em geral.
A região, que representa 42% do território nacional, tem menos rodovias e faculdades do que Minas Gerais. A falta de médicos é mostrada todos os dias na TV. O total de funcionários públicos federais é de 1/3 dos 150 mil do Rio de Janeiro, o que só em parte é explicável por ter sido o Rio capital federal. Na verdade, os funcionários do Ibama se localizam fortemente em Brasília e não na Amazônia.
Um fato muito especial ocorre na região. Lula, que costumava se vangloriar de participar de lançamento de pedra fundamental de toda e qualquer obra, inaugurou um benefício histórico para a região, as eclusas de Tucuruí, sem muito alarde. A usina foi feita, há 29 anos, sem passagem para barcos, um verdadeiro crime, só sanado tanto tempo depois, com as eclusas.
Mas a má vontade com a região sempre se impõe. Há uma obra necessária, complementar às eclusas, que é a destruição de um obstáculo remanescente, o chamado Pedral do Lourenço, uma região do Rio Tocantins, onde há tantas pedras que, na prática, dificultam ou até impedem a passagem de comboios.
Pois a verba prometida para 2011 foi simplesmente retirada do orçamento do primeiro ano de Dilma Rousseff e, assim, o Pedral do Lourenço resiste como obstáculo à navegação e ao desenvolvimento do Centro-Oeste e do Norte. Com o pleno uso do Rio Tocantins, milhões de toneladas do Centro-Oeste, que hoje são levadas até para Santos, iriam escoar pelo Pará. Habitantes da região denunciaram esse fato na Carta de Marabá, mas não se vê movimentação alguma para impor a necessária obra. O Norte continua a ser o patinho feio.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here