O crack leva a pessoa a três caminhos diferentes, como: a morte, cadeia ou ao hospital psiquiátrico

Crack, pedra que surgiu no início da década de 80 no caminho de milhares de famílias em todo país, e tem causado enormes estragos e destruição de vidas e lares. É um tipo de droga subproduto da pasta da cocaína, pode ser usado tanto aspirado quanto fumado.

É sem dúvida um grave problema social e de saúde pública, porque tem se alastrado numa velocidade enorme, pelo fácil acesso aliado ao custo de aquisição cada vez mais baixo. Uma pedra de crack é mais barata do que uma dose de cachaça e, cinco vezes mais viciante do que a própria cocaína. Por ser uma droga barata e pelo efeito durar pouco tempo, faz com que as pessoas a usem grande quantidade de vezes ao dia, o que torna o vício avassalador.

O usuário desse psicoativo pode ter problemas mentais sérios, convulsões, problemas respiratórios, derrames e infartos, são as consequências mais comuns do uso do crack. Os debilitados e esqueléticos sobreviventes padecem de um declínio físico assustador. Estudos mostram que um “dependente da pedra”, pode perder entre 8 e 10 kg em um único mês.

Os efeitos do crack aparecem quase imediatamente depois de uma única dose. Seus efeitos psicológicos são de euforia, sensação de poder e aumento da autoestima. Os efeitos físicos são: a aceleração do ritmo cardíaco, calafrios, pupilas dilatadas, pressão alta, ansiedade, falta de apetite e paranóia. Pode matar por overdose, portanto, é justo e oportuno ressaltar a máxima “todas as drogas são uma perca de tempo”.

Segundo o Sociólogo Antônio Flávio Testa, Professor da UnB, o crack é problema que afeta 98% dos municípios brasileiros. Diante dessa elevada dimensão e alcance, podemos afirmar que esse assunto requer medidas urgentes e ostensivas dos três níveis de governo.

Espero que esse tema seja uma das principais bandeiras política nesse ano que é um ano eleitoral. Pois o uso do CRACK virou uma epidemia com consequências devastadoras. A luta contra essa droga tem de ser uma política pública de estado, capaz de envolver toda sociedade. Não podemos perder essa guerra pela vida.

O Diretor da Policia Civil do DF, disse numa entrevista, ”que se até 2020 se não houver uma política arrojada de enfrentamento as drogas notadamente o CRACK, mais de 50.0000 jovens terão perdido a vida por consequência dessa droga em todo pais”. Porque esta maldita pedra está chegando aos quatros cantos da nação tanto nas cidades como também nas zonas rurais.

Vamos espalhar essa nota para que tome força e dimensão como texto reflexivo e esclarecedor. Não podemos torcer o nariz e ou ficar alheios para esse problema. Temos que agir, é um problema social que precisamos enfrentar com máximo interesse e seriedade.

Moacir de Sousa Soares – Sec. de Saúde de Caucaia

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