Artigo: Moacir de Sousa Soares

Noite de sábado, dia apropriado para uma festa apoteótica do nosso esporte. O estádio lotado, recorde de público, pandeirões a tremularem por toda arena, fogos visuais em todas as cores, torcedores em festa e o castelão parecia um caleidoscópio de tamanho gigante.

Não é para menos, dado a boa fase do nosso futebol com os dois times cearenses e arquirrivais, debutando na seria A do brasileirão, depois um jejum de 26 anos.

O jogo começou eletrizante, ambos criaram chance de gol, logo no início da partida. Mas, foi o alvinegro que abriu o placar com um golaço de Thiago Galhardo e três minutos depois, Filipe Cardoso, amplia o placar para o vozão, inflando mais ainda emoção na partida.

O risco de goleada parecia ser possível. Pois, o time do Enderson Moreira, estava sobrava em campo e mandava no jogo. Até aos 45 minutos quando em um lance comum em qualquer clássico, o juíz marca falta fora da área e o VAR entra em campo para tumultuar a partida, indicando penalidade. Até um cego poderia ver que não foi penalti. Marcar uma falta naquele lance, já era mal marcada, mandar cobrar pênalti foi um tremendo ato falho do VAR e uma fraqueza do juiz que poderia ter refutado tal recomendação.

Daí por diante o jogo que já tinha tudo para ser nervoso, atingiu a voltagem máxima da tensão em campo. Claro que um clássico sem confusão não é clássico. A decisão do juíz pelo pênalti deixou todos indignados. De todo modo, ganhou quem jogou melhor. O time do Ceará abiscoitou três pontos por merecimento e o tricolor vai repor esses pontos em cima do CSA, seu próximo jogo.

O bom é ver os dois times cearenses juntos brigando pela parte de cima da tabela, algo memorável e, que produz em nós cearenses, uma incontida satisfação e também indisfarçável orgulho.

Segue o sonho de terminar o ano vendo nossos dois clubes disputando libertadores e outros títulos internacionais. Eu boto fé.

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