Com a expectativa de vida cada vez mais alta, fica a pergunta: como envelhecer bem?

Dados do Censo de 2022 divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Brasil está envelhecendo mais rápido. O país registrou, inclusive, o maior salto de envelhecimento entre dois censos desde 1940.

Em 2010, a cada 30,7 idosos (65 anos ou mais), o país tinha 100 jovens de até 14 anos. Agora, são 55 idosos para cada 100 jovens. Ou seja, a tendência é de ter cada vez menos jovens e cada vez mais idosos.

Um estudo sobre longevidade realizado este ano pela Carle Illinois College of Medicine com mais de 700 mil veteranos dos Estados Unidos listou oito hábitos que podem colaborar para mais anos de vida — e quanto mais cedo eles forem incorporados ao dia a dia, melhor.

Como envelhecer bem? Veja oito hábitos que podem prolongar a vida

  • Não fumar
  • Praticar exercícios físicos — melhora a oxigenação dos órgãos, o humor, protege articulações e músculos, previne e ajuda a controlar doenças como diabetes, pressão alta e demência;
  • Ter boas relações pessoais — evite o isolamento, converse com a família, convide vizinhos para o café, telefone para um amigo, procure atividades em grupo;
  • Não ter episódios frequentes de abuso de álcool;
  • Ter boas noites de sono — a quantidade recomendada de sono depende da faixa etária;
  • Manter uma dieta saudável — use e abuse de frutas, legumes e verduras;
  • Controlar o estresse;
  • Não ter vício em medicamentos opioides;

Segundo os pesquisadores, homens que adotam os oito hábitos aos 40 anos podem viver, em média, 24 anos a mais do que os homens sem nenhum dos hábitos. Já as mulheres terão 21 anos a mais de vida.

“Os resultados da nossa investigação sugerem que a adoção de um estilo de vida saudável é importante tanto para a saúde pública como para o bem-estar pessoal. Quanto mais cedo melhor, mas mesmo que você faça apenas uma pequena mudança aos 40, 50 ou 60 anos, ainda assim será benéfico”, disse a pesquisadora Xuan-Mai T. Nguyen, especialista em ciências da saúde.

Pouca atividade física, uso de opioides e tabagismo foram os hábitos que mais impactaram na expectativa de vida. Esses fatores foram associados a um risco 30% a 45% maior de morte durante o período de estudo.

Estresse, consumo excessivo de álcool, dieta inadequada e má higiene do sono foram associados a um aumento de cerca de 20% no risco de morte. A falta de relações pessoas foi linkada a um aumento de 5%.

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