Além disso, recibos referentes ao pagamento de aluguel de apartamento que é alvo de investigação tinham datas inexistentes

Nessa terça-feira (26), foi divulgado que os recibos de aluguel apresentados pela defesa do ex-presidente Lula, referentes ao imóvel localizado ao lado do apartamento onde vive o petista e que era usado por ele, apresentam datas que não existem: um deles data de 31 de junho de 2014 e outro de 31 de novembro de 2015.

Mas além desse problema e de alguns erros de digitação, também não foram apresentados 33 comprovantes referentes ao período em que o local permaneceu alugado à dona Marisa, mulher do ex-presidente, conforme alegam os advogados.

Isso porque o contrato de locação assinado pela ex-primeira-dama começou a vigorar em fevereiro de 2011 e apenas 26 recibos foram entregues. Sendo que o último registro data do fim de 2015.

Os investigados da Lava Jato apontam que, de acordo com depoimentos de réus da força-tarefa, bem como de delatores, o imóvel em questão pode ter sido dado ao ex-presidente, como pagamento de propina, pela construtora Odebrecht.

Os advogados de Lula se pronunciaram sobre o assunto e divulgaram nota, ainda ontem. “A tentativa de transformar os recibos no foco principal da ação é uma clara demonstração de que nem o Ministério Público nem o juízo encontraram qualquer materialidade para sustentar as descabidas acusações formuladas contra Lula em relação aos contratos da Petrobras”, diz o texto.

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