2021 notadamente neste primeiro semestre será de tempos duros

A crise sanitária está longe do fim. A pandemia causada pela covid-19, continua registrando números alarmantes. São mais de mil óbitos por dia. O país já contabiliza aproximadamente 220 mil vítimas

A imunização é uma esperança frente a tantas perdas, mais não alcançará tão cedo, se quer os integrantes dos grupos de riscos. Não adianta se iludir que temos vacina e vamos já, já, ficar livre do coronavírus.

Vale ressaltar que surge uma nova cepa viral e poderá ser potencialmente mais infeccioso e se manifestar na forma mais aguda da doença nos acometidos. Afinal, pode se dizer que uma vida livre do vírus ainda estará provavelmente longe.

O ano de 2021, notadamente neste primeiro semestre, será de tempos duros. Não vejo cenário de retração da doença. Os dados epidemiológicos sinalizam piora na pandemia, muitos contágios, muitas perdas e demandas crescentes por leitos hospitalares. Não podemos descuidar com o autocuidado. As medidas protetivas ajudam atenuar a disseminação dessa grave doença.

É justo dizer que o ano de 2020 ainda não acabou. A pandemia permanece no pico com elevada onda de transmissão o país está em surto que avança como uma segunda onda, e o fim do AUXÍLIO EMERGENCIAL, significa uma catástrofe. E como diz a provérbio popular, “Além da queda o coice”. Já não bastam as mortes pela covid-19. Esta ajuda financeira é a certeza da sobrevivência de milhares de brasileiros necessitados.

O Governo Federal juntamente com o Congresso Nacional precisa encontrar uma saída para que o orçamento de guerra seja garantido sua extensão por mais um semestre. Estes recursos referem-se a uma Emenda Constitucional do ano de 2020 para livrar os gastos de combate à pandemia das amarras fiscais que poderiam atrasar a resposta do governo à calamidade.

Este Projeto de Lei expirou em 31 de dezembro de 2020. Diante do cenário atual é justo e oportuno garantir novamente esse orçamento especial para a população carente. A renovação por mais um semestre é imprescindível para dar suporte aos danos causados pela pandemia. Não sabemos quando a vida voltará ao normal e a economia retoma seu curso e sobretudo, o contágio estiver contido.

Moacir de Sousa Soares – Séc. da Regional V de Fortaleza

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