Quanto mais pessoas são imunizadas, mais comunidades são protegidas contra doenças e menor é a chance de contaminar outras pessoas.

O Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), reforça a importância de a população ficar atenta ao calendário vacinal e manter a rotina de imunização, atualizando a caderneta de vacinação.

Cada faixa etária tem sua vacina específica e todas as vacinas, com exceção da Influenza, ficam disponíveis fora do período de campanhas. Quanto mais pessoas são imunizadas, mais comunidades são protegidas contra doenças e menor é a chance de contaminar outras pessoas.

Segundo Calendário Nacional de Vacinação, as vacinas estão disponíveis para crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Os profissionais de saúde, as pessoas que viajam muito e outros grupos de pessoas, com características específicas, também têm recomendações para tomarem determinadas vacinas. A vacina da Febre Amarela é uma delas.

O Ceará não é área de risco, mas recebe do Ministério da Saúde, mensalmente, vacina da febre amarela para viajantes. A vacina é totalmente eficaz contra a doença e a imunização deve ser feita dez dias antes do contato com áreas risco de infecção pelo vírus da febre amarela. A coordenadora de Imunizações do Ceará, Ana Vilma Leite Braga, esclarece quem deve procurar as unidades de saúde para se vacinar. O Ceará não tem casos de febre amarela há 17 anos, como explica Ana Vilma Leite Braga.

São consideradas áreas de risco locais que têm matas e rios, onde o vírus e seus hospedeiros e vetores ocorrem naturalmente. No entanto, no Brasil a vacinação é recomendada para as pessoas a partir de 9 meses de idade que residem ou se deslocam para os municípios que compõem a Área Com Recomendação de Vacina, localizada em municípios dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A vacina da febre amarela já faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e existe desde 1937. Em 1973, iniciou no Programa Nacional de Imunização (PNI). A coordenadora da Secretaria da Saúde informa a quem a vacina não é recomendada. A febre amarela não é transmitida de pessoa para pessoa e sim, por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.

Os sintomas iniciais incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.

Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.

Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas, e se você observou mortandade de macacos próximo aos lugares que você visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data. Informações Governo do Estado do Ceará

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