Economia é de aproximadamente R$ 55 por mês

Uma parceria entre Caixa Econômica Federal, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a ONG Diaconia vem garantindo ganhos financeiros a famílias do Nordeste brasileiro, que trocaram o botijão pelo gás feito à base de esterco em biodigestores.

Os equipamentos têm custo médio de R$ 2.500 mas foram dados gratuitamente às famílias. Para fazê-los funcionar, é necessário que, de três em três dias, três latas de esterco e três latas de água sejam colocados no tanque de mescla, que tem interligação com o recipiente do biodigestor responsável pela fermentação das fezes com as bactérias.

“Um botijão custa R$ 55 e não dá para o mês todo porque somos nove pessoas. Vivíamos com dificuldade, até usando lenha quando faltava o gás, mas hoje temos a tranquilidade de ter gás o tempo todo e sem pagar nada”, afirmou a agricultora Lúcia da Silva, moradora de um assentamento do MST em Caruaru (PE), que usa o esterco produzido pelo gado de sua propriedade para a produção do gás.

O biogás por ser extremamente inflamável, oferece condições para diferentes usos. O principal deles, neste projeto, é o uso nos fogões domésticos para cozinhar. Entretanto o biogás pode também ser utilizado em lampiões, motores de combustão interna à gasolina e álcool, geladeiras à gás, e muitos outros usos.

Um bom manejo do biodigestor e seus produtos permite uma ciclagem eficiente de nutrientes, fazendo retornar ao solo o “adubo” que foi absorvido pelas plantas forrageiras e que virou esterco através da alimentação do gado.

Depois de passar pelo biodigestor, o esterco vira novamente fertilizante e ganha mais qualidade para aplicação do que o esterco “vivo” do curral.

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