Parte das informações que Palocci pretende prestar aos investigadores poderiam ser confirmadas por Duque

O advogado Adriano Bretas, recém-contratado pelo ex-ministro Antonio Palocci (PT-SP) para negociar um acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato, também advoga para outro possível colaborador: o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Um possível avanço das duas colaborações sempre assustou petistas. Os dois, juntos, teriam munição para tentar envolver o ex-presidente Lula de forma definitiva no escândalo da Petrobras.

O jornal “Valor Econômico” publicou nesta terça-feira (25) que Palocci, em conversa com seu advogado, informou que está disposto a revelar que um terço das propinas pagas na criação da empresa Sete Brasil, em 2010, teria sido destinada a ele e a Lula.

Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras que já foi condenado pela Lava Jato sob acusação de desvios de mais de R$ 600 milhões da estatal, saberia detalhes do episódio e poderia confirmar tudo aos procuradores. Ele tenta há mais de um ano virar delator.

A Sete Brasil foi criada com o objetivo de construir 29 sondas para a exploração de petróleo pela Petrobras. Hoje a empresa enfrenta processo de recuperação judicial.

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