No total, 31 bairros da grande Jurema, Sede e Grande Capuan serão contemplados pelo serviço

A guerra contra o Aedes aegypti em Caucaia se intensifica e recebe cada vez mais ferramentas de combate. Na tarde desta segunda-feira (20/3), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deu início à operação de pulverização espacial pesada de diversas localidades com carros fumacê para conter a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

A ação acontece em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) e consiste na liberação de gás inseticida. Os veículos UBV (Ultra Baixo Volume), como são tecnicamente chamados os carros fumacê, vão percorrer 2.234 quarteirões de Caucaia. Isso representará um alcance de 109.829 prédios.

O controle químico será aplicado de segunda a sexta-feira, das 5h às 8h e das 17h às 20h, com ações divididas em quatro ciclos. Isso significa que serão realizadas quatro visitas dos carros a essas áreas nas próximas quatro semanas.

Em fevereiro, durante o período pré-carnavalesco, outra área da cidade já havia recebido o serviço dos carros fumacê. A região das praias teve mais de mil quarteirões pulverizados com cerca de 800 litros de inseticida.

O prefeito Naumi Amorim conferiu o início dos trabalhos e destacou a importância da iniciativa na luta para reduzir os índices das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti em Caucaia. “Vamos fazer este trabalho em toda a cidade para que a população fique protegida”, garantiu. Ao lado da presidente da Câmara Municipal, vereadora Natércia Campos, e do secretário de Saúde, Moacir Soares, ele seguiu acompanhou a operação.

De acordo com o titular da SMS, o apoio da população é fundamental para a eficácia do produto. “Nós pedimos que as famílias abram as portas e janelas das casas para que o inseticida penetre com maior eficácia nas residências”, solicitou Moacir Soares.

A operação faz parte de um conjunto de medidas adotadas pelo município, que, no último dia 10, criou o Comitê Integrado de Enfrentamento ao Aedes aegypti. Além do bloqueio químico, estão previstos, por exemplo, mutirões de limpeza e de visitas domiciliares, blitz educativas e instalação de brigadas de combate em prédios públicos.

A dona de casa Lenice Brito assistiu ao início da operação e ficou entusiasmada. “A gente precisava mesmo que o carro passasse, porque eu já tive a doença e minha netinha também pegou a doença causada pelo mosquito. Agora vai diminuir a quantidade (de mosquitos) e vai ser muito bom”, declarou.

Ascom/PMC

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