Levantamento foi feito pelo próprio Senado e se refere aos gastos entre o ano de 2014 e 2016

Apesar do discurso do presidente Michel Temer, de que iria “cortar na própria carne”, para justificar as medidas de contenção de gastos anunciadas pelo governo, as despesas dos senadores em seus gabinetes dobraram, passando de R$ 2,4 milhões, em 2014, para R$ 4,8 milhões, em 2016, de acordo com levantamento feito pelo próprio Senado.

Com o valor gasto a mais, daria para construir quatro escolas com boas instalações ou remunerar por um ano 60 professores com o piso da categoria. Com a rubrica “gastos extras”, o Senado custeia o consumo em Brasília de combustível, material de limpeza, papelaria, alimentação, Correios e as viagens oficiais, autorizadas pela Casa.

Essas despesas não estão incluídas na cota parlamentar a que cada senador tem direito, em geral usada em seu Estado de origem, destinada a arcar com todo tipo de atividade do senador em seu Estado, como viagens de ida e volta de Brasília à base eleitoral, aluguel de escritório, alimentação e segurança privada.

A assessoria de imprensa do Senado afirmou que vem tomando medidas para diminuir seus gastos em momento de recessão econômica.
Informação: Folha de S. Paulo

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