Enquanto o presidente Marcos Cals considera que oposição deve oferecer opções no primeiro turno, Fernando Hugo e Idalmir Feitosa discordam.
Marcos Cals.
Enquanto partidos opositores de menor porte na Capital procuram se integrar ao PDT de Heitor Férrer na disputa pela Prefeitura de Fortaleza deste ano, o PSDB, legenda de oposição histórica ao projeto político petista, diz se integrar à articulação de chapa única, mas não apresenta discurso uníssono entre lideranças locais.
PDT, PR, PP, PPS e PTC são as siglas que, pelo menos até agora, estudam a viabilidade de extrair de uma união o nome que agregue seus interesses políticos e eleitorais para suplantar a hegemonia construída pela aliança entre a prefeita Luizianne Lins (PT) e o governador do Ceará Cid Gomes (PSB) no atual cenário político regional.
O ex-vereador tucano Idalmir Feitosa, uma das vozes dissonantes no Parlamento municipal na primeira gestão da petista, ressaltou que os peesedebistas da Capital deverão participar da reunião marcada para o próximo dia 25. O partido indica o nome de seu presidente estadual, o ex-deputado estadual Marcos Cals, como o potencial candidato tucano.
Feitosa afirmou que a legenda está aberta para discutir os nomes postos pelos outros partidos, embora defenda que o PSDB seja hoje a legenda de maior expressão da oposição fortalezense. “Sem desmerecer os demais nomes e partidos, o PSDB é o partido de maior oposição dentro da realidade”, colocou.
Para Cals, porém, a intenção não é essa. Segundo ele, os planos do partido são incentivar que todas as opções de oposição apresentem seus candidatos em primeiro turno para que se provoque um segundo turno. Só nesse momento, então, é que as legendas contrárias à situação se uniriam em torno de única chapa. “Estamos defendendo o inverso (dos demais partidos). Buscar a pulverização dos candidatos. Queremos esse arco de aliança somente para o segundo turno. (…) Essa foi a nossa tese desde a primeira reunião, em julho do ano passado”, apontou Cals.

Segundo ele, participaram desse encontro representantes do PPS, PTC, PDT, PP e, posteriormente, PR. “Os outros candidatos que estiverem na linha de oposição terão nossa simpatia no segundo turno”, reiterou. Indagado sobre os pontos de convergência ideológica entre os partidos de oposição em possível arco de aliança política, Cals respondeu: “Os pontos que temos em comum são a ética, discordar da administração municipal e ter proposta exequível para a população de Fortaleza”. 
Com informações: O POVO

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