O objetivo do movimento é intensificar as ações de controle e prevenção às arboviroses nos limites dos dois municípios

A Prefeitura de Caucaia deu início, nesta terça-feira (17/10), à 13ª Operação Fronteiras, ação realizada em parceria com a Prefeitura de Fortaleza, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) e o Comitê Gestor Estadual de Políticas de Enfrentamento à Dengue, Zika e Chikungunya.

O objetivo do movimento é intensificar as ações de controle e prevenção às arboviroses nos limites dos dois municípios, área que abrange uma população estimada em 18 mil habitantes, e reduzir o número de notificações das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti nesta região. Uma das metas é a limpeza e desobstrução de valas na área de domínio do Metrofor para a eliminação de potenciais criadouros do mosquito.

Até a próxima sexta-feira (20/10), sete bairros receberão uma força-tarefa que vai visitar mais de sete mil imóveis, promovendo ações de controle focal, ações especiais com o uso biológico do peixe-betta e de educação em saúde, além do serviço de pulverização.

Em Caucaia, serão contemplados os bairros Marechal Rondon, Parque Guadalajara, Parque Albano e Velho São Miguel. Para isso, estarão envolvidos cerca de 400 profissionais, entre agentes de controle de endemias, agentes comunitários de saúde, mobilizadores sociais e equipes de limpeza dos municípios.

A solenidade de abertura da operação aconteceu na praça da Igreja de Santa Luzia, no Conjunto Ceará, em Fortaleza, e reuniu representantes dos órgãos envolvidos. Para o secretário de Saúde de Caucaia, Moacir Soares, a ação conjunta já antecipa o planejamento para 2018.

De acordo com o gerente da célula de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Fortaleza, Francisco Atualpa Júnior, “é nesse tipo de evento onde a gente pode trabalhar melhor as áreas limítrofes com um pouco mais de sustentabilidade e com mais condições, justamente pensando na quadra invernosa, que é o que nos preocupa.”

Entre os serviços ofertados durante o evento, um chamou atenção de moradores e vizinhos: a distribuição de peixes-betta. Maria de Fátima Araújo levou o próprio recipiente e entrou na fila para garantir um parceiro na guerra contra o mosquito. “Eu acho isso muito bom. A gente tem que combater essas doenças”, exclamou a dona de casa.

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