Nomes citados em delações devem tentar se reeleger com objetivo de ser julgados pelo STF
Com o pedido de abertura de 83 inquéritos requeridos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, políticos citados em delações da Odebrecht devem reforçar campanha pela reeleição. A ideia é manter o foro privilegiado, que garante julgamento direto no Supremo Tribunal Federal (STF).
Alguns senadores já estudam a chance de concorrer a um mandato de deputado federal nas eleições de 2018 com este objetivo. A exposição excessiva causada por suposto envolvimento na Lava Jato poderia comprometer a campanha por um cargo majoritário, avaliam os parlamentares.
Os congressistas temem ter o mesmo destino que o ex-governador do Rio Sérgio Cabral que, sem mandato, está preso desde novembro. O caso do deputado cassado Eduardo Cunha, preso por ordem do juiz federal Sergio Moro, também assusta os parlamentares.