Isso significa a movimentação de cerca de 3% do PIB. O rendimento, com valor médio de R$ 2.192, deverá ser pago a 84 milhões de trabalhadores. A economia brasileira deverá receber aproximadamente R$ 197 bilhões devido ao pagamento do décimo terceiro salário. 

Para fazer a estimativa, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), utiliza os dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Também são levados em consideração os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), da Previdência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional.

Em comparação com 2015, o montante significa um crescimento de 8,2% sobre os R$ 182 bilhões pagos no ano passado. Considerando apenas os trabalhadores formais ativos, há uma queda de 3,4% em relação ao que foi pago no último fim de ano.

Dos beneficiados com o pagamento do salário extra, aproximadamente 33,6 milhões (39,9%) são aposentados ou pensionistas da Previdência Social. Estas pessoas devem receber R$ 41,3 bilhões, o que representa 21% do valor que será pago.

Os empregados formais respondem por 58,9% dos que receberão o décimo terceiro, um total de 49,5 milhões de pessoas. Esse grupo será destinatário de 68,5% dos recursos que serão injetados na economia pelo pagamento da remuneração de fim de ano, um total de R$ 134,7 bilhões. Estão incluídos os empregados domésticos, que representam 2,5% dos trabalhadores e 1,1% do valor dos pagamentos.

Os aposentados pelo regime próprio da União são 1,2% dos beneficiados 982,2 mil pessoas. Essa parcela receberá 4,2% dos recursos -R$ 8,2 bilhões.

Com informações da Folhapress.

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